sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Jubileu de Ouro para Sempre



O mês de outubro foi, é e será na história de nossa paróquia, um marco impossível a ser esquecido. Algo de verdadeiramente grandioso aconteceu e que definiu e define o horizonte da razão para a vida de 37 pessoas em particular a de toda a Paróquia de Santa Cruz de Copacabana.

O  Acontecimento da Peregrinação à Jerusalém e a Roma para festejarmos os 50 anos da dedicação da Paróquia, foi a origem e o conteúdo de tanta alegria. A alegria de percebermos participantes de um povo que naquela terra de Abraão, Isaac e Jacó, realizou em Cristo Jesus a expressão mais alta da revelação divina. Deus se comunicou definitivamente em Cristo e, percorrendo os lugares da Sua Peregrinação terrena, nos deu aquele contentamento e satisfação que ele mesmo deixou impregnado no ar, nas rochas, no mar e na paisagem.

A Basílica da Anunciação, a fonte onde a jovem Maria atingia a água, Cana da Galiléia , lugar do primeiro milagre de Jesus, transformando a água em vinho.

Cafarnaum, o vilarejo de Pedro, a igreja onde a tradição indica como  o lugar do Primado de Pedro (Tu és Pedro e sobre esta Pedra. Edificarei a minha Igreja), a Travessia do lago de Tiberíades nos proporcionou a experiência do silencio como nunca passamos na vida. Aquele silencio virou pedra de uma reconstrução humana. Magdala, o Monte das Bem-Aventuranças, o Monte Tabor no espetáculo do por do sol que transfigura a natureza numa imitação da autentica transfiguração.

As águas do Rio Jordão, a cidade de Jericó, outro por do sol no Mar Morto, Betania, a casa de Lázaro, Martha e Maria, Ein-Karem, lugar da visitação de Maria a sua prima Isabel o nascimento de João Batista, Belém onde Jesus nasceu, a Basílica da Natividade divina.

O Monte das Oliveiras, a Igreja “Dominus Flevit”, onde Jesus chorou pela cidade, a Capela da Ascensão, a Basílica de Getzemani, o Cenáculo e a Igreja “Dormitio-Maria”, onde Maria morreu e de corpo e alma subiu ao céu.

O inesquecível Muro das Lamentações, a igreja de Santana e o percurso da Via Sacra que nos ofereceu mesmo na confusão dos nativos e peregrinos, experimentar a humilhação do divino e do humano, próprio de Cristo.

A Capela da Flagelação, da condenação, a Basílica do Santo Sepulcro, o lugar onde foi fincada a Cruz e, finalmente o lugar da Glória.
Fatos, eventos, nomes que como nossos próprios nomes, fizeram e fazem a Terra Santa.

A nossa entrada em Roma, começou com a Santa Missa na Basílica dedicada à São Paulo e onde o corpo dele é conservado.
Comovente mesmo que tumultuado a entrada na Praça São Pedro e o Encontro com o Santo Padre, a basílica de São João Latrão, de  São Pedro, de Santa Cruz de Jerusalém em Roma onde se conservam as relíquias da Santa Cruz, a Basílica de Santa Maria Maior, a escada Santa e enfim o Coloseo, lugar do martírio de milhares de batizados, nos permitiram experimentar a ferida e a Letícia que a humanidade carrega para sempre.

Jerusalém, Roma, Rio pela Paróquia Santa Cruz, se revelaram um poderoso e inabalável convite a seguirmos Cristo, o Papa e Dom Orani. Seguir-los para permanecermos unidos no singular Jubileu de Ouro.

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