O mês de outubro foi, é e será na história de nossa paróquia, um marco impossível a ser esquecido. Algo de verdadeiramente grandioso aconteceu e que definiu e define o horizonte da razão para a vida de 37 pessoas em particular a de toda a Paróquia de Santa Cruz de Copacabana.
O Acontecimento da Peregrinação à Jerusalém e a
Roma para festejarmos os 50 anos da dedicação da Paróquia, foi a origem e o
conteúdo de tanta alegria. A alegria de percebermos participantes de um povo
que naquela terra de Abraão, Isaac e Jacó, realizou em Cristo Jesus a
expressão mais alta da revelação divina. Deus se comunicou definitivamente em
Cristo e, percorrendo os lugares da Sua Peregrinação terrena, nos deu aquele
contentamento e satisfação que ele mesmo deixou impregnado no ar, nas rochas,
no mar e na paisagem.
A Basílica
da Anunciação, a fonte onde a jovem Maria atingia a água, Cana da Galiléia ,
lugar do primeiro milagre de Jesus, transformando a água em vinho.
Cafarnaum, o
vilarejo de Pedro, a igreja onde a tradição indica como o lugar do Primado de Pedro (Tu és Pedro e
sobre esta Pedra. Edificarei a minha Igreja), a Travessia do lago de Tiberíades
nos proporcionou a experiência do silencio como nunca passamos na vida. Aquele
silencio virou pedra de uma reconstrução humana. Magdala, o Monte das
Bem-Aventuranças, o Monte Tabor no espetáculo do por do sol que transfigura a
natureza numa imitação da autentica transfiguração.
As águas do
Rio Jordão, a cidade de Jericó, outro por do sol no Mar Morto, Betania, a casa
de Lázaro, Martha e Maria, Ein-Karem, lugar da visitação de Maria a sua prima
Isabel o nascimento de João Batista, Belém onde Jesus nasceu, a Basílica da
Natividade divina.
O Monte das
Oliveiras, a Igreja “Dominus Flevit”, onde Jesus chorou pela cidade, a Capela
da Ascensão, a Basílica de Getzemani, o Cenáculo e a Igreja “Dormitio-Maria”,
onde Maria morreu e de corpo e alma subiu ao céu.
O
inesquecível Muro das Lamentações, a igreja de Santana e o percurso da Via
Sacra que nos ofereceu mesmo na confusão dos nativos e peregrinos, experimentar
a humilhação do divino e do humano, próprio de Cristo.
A Capela da
Flagelação, da condenação, a Basílica do Santo Sepulcro, o lugar onde foi
fincada a Cruz e, finalmente o lugar da Glória.
Fatos,
eventos, nomes que como nossos próprios nomes, fizeram e fazem a Terra Santa.
A nossa
entrada em Roma, começou com a Santa Missa na Basílica dedicada à São Paulo e
onde o corpo dele é conservado.
Comovente
mesmo que tumultuado a entrada na Praça São Pedro e o Encontro com o Santo
Padre, a basílica de São João Latrão, de
São Pedro, de Santa Cruz de Jerusalém em Roma onde se conservam as
relíquias da Santa Cruz, a Basílica de Santa Maria Maior, a escada Santa e
enfim o Coloseo, lugar do martírio de milhares de batizados, nos permitiram
experimentar a ferida e a Letícia que a humanidade carrega para sempre.
Jerusalém,
Roma, Rio pela Paróquia Santa Cruz, se revelaram um poderoso e inabalável
convite a seguirmos Cristo, o Papa e Dom Orani. Seguir-los para permanecermos
unidos no singular Jubileu de Ouro.